quinta-feira, 28 de junho de 2012

Os maiores mitos sobre alimentação saudável


Margarina é melhor que do manteiga? Dietas hipocalóricas são as mais saudáveis? Salada com baixo teor de gordura são ideias para perder peso? 

Na hora de fazer uma reeducação alimentar, várias dúvidas surgem na nossa rotina. Por isso, o jornal Daily Mail listou seis erros comuns durante a dieta. Confira a seguir.

Mito: baixo teor de gordura no molho de salada é bom

Os cientistas descobriram que comer salada com um pouco de gordura ajuda o organismo a absorver os nutrientes dos vegetais de forma mais eficiente. "Certos alimentos se tornam mais saudáveis quando consumidos juntos”, diz a nutricionista Vicki Edgson. Segundo especialistas, muitos vegetais são solúveis em gordura, o que significa que seu corpo absorve os nutrientes melhor quando consome um molho de salada elaborado. “Adicionar azeite de oliva, abacate ou nozes vai deixar sua salada mais magra", afirma o personal trainer James Duigan.

Mito: leite desnatado é mais saudável

Estudos mostram que as vitaminas do leite são solúveis em gordura, o que significa que seu corpo vai abosorvê-las de forma mais eficaz quando consumi-lo da forma integral. "É importante lembrar que o leite integral não contém alto teor de gordura. Ele contém apenas 4% em comparação ao creme de leite, que tem 50%", diz James Duigan. As vitaminas A, D, E e K, que aparecem no leite, são responsáveis por manter os dentes e ossos saudáveis e aumentar a imunidade. Além disso, um estudo da Cardiff University descobriu que leite integral ajuda no funcionamento do metabolismo e diminui o risco de doenças cardíacas.

Mito: margarina é melhor que manteiga

Se você compra margarina porque acredita que é uma opção mais leve que a manteiga, reveja sua lista de mercado. "Margarina é altamente processada e contém gorduras hidrogenadas que o corpo não pode quebrar por meio do trato digestivo e do fígado", diz Vicki. Por outro lado, a manteiga pode fazer bem à saúde se consumida com moderação. "A manteiga contém um ácido graxo natural, chamado CLA. Estudos mostram que ele ajuda a reduzir o risco de doença cardíaca se você ingerir uma pequena quantidade a cada dia", declara James.

Mito: apenas os doces contêm açúcar

A maioria das mulheres sabe o teor calórico dos alimentos, mas esquece o teor de açúcar que eles carregam. E, segundo James, é aí que reside o problema. "Nosso consumo de açúcar aumentou drasticamente, já que ele é encontrado em muitos alimentos diários, incluindo iogurtes, molhos para massas e até mesmo pão. Para começar, a gordura realmente satisfaz sua fome, mas o açúcar, encontrado em doces, refrigerantes e biscoitos, nunca vai mantê-lo saciado. Por isso é mais fácil comer em excesso”, explica. Além disso, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard nos EUA, consumir bebida açucarada diariamente aumenta o risco de doença cardíaca.

Mito: a dieta deve ser baixa em calorias

Ao contrário do que muita gente pensa, uma dieta com baixas calorias não é sinal de uma alimentação saudável. O personal trainer James explica que alguns alimentos, independente de suas calorias, não engordam. "Pense no salmão e no abacate. Ambos os alimentos são ricos em gordura (do bem, saudável para o coração) e calorias. Um abacate contém 275 kcal e um bife de salmão contém cerca de 170 kcal. Mas eles não engordam porque contêm ômega 3, que ajuda seu corpo a queimar gordura”, avalia. Sendo assim, uma dieta hipocalórica é normalmente composta por alimentos nutricionalmente deficientes. "Este tipo de dieta vai deixar você lento, incapaz de se concentrar e ainda aumentar o desejo de ingerir açúcar. Com o tempo, isso pode criar um ciclo de compulsão”, explica James.

Mito: é melhor comer mais frutas do que vegetais

Segundo especialistas, a maioria das pessoas acredita que só podemos comer cinco porções de frutas por dia, mas isso também se aplica aos vegetais. "Muitas pessoas são sensíveis a frutas e açúcares de frutas, o que causa inchaço e dor abdominal. Eu recomendo que comam mais vegetais do que frutas, mas a maioria de nós faz o caminho inverso", aconselha Vicki. Se optar por frutas, a dica é consumí-las com um pouco de gordura saudável, como nozes, para retardar a velocidade com que o açúcar chega a sua corrente sanguínea.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Barrinha de cereal antes e depois do exercício faz bem?


Comparadas com biscoitos recheados, as barrinhas de cereais, práticas e com fibras, representaram um avanço nutritivo. Tornaram-se queridinhas do pessoal da academia. 
“É o que todo mundo come antes do exercício, e as nutricionistas acabam recomendando por preguiça de sugerir algo mais elaborado”, diz a nutricionista esportiva Alessandra Luglio. 

Por terem carboidratos, elas são boas fontes de energia rápida antes do exercício e de proteínas após o treino. Mas é bom ficar atento. “Barra de cereal” hoje inclui desde guloseimas doces com quase nenhuma fibra até substitutos de refeições para atletas. Além disso, a maior parte das barrinhas, como alimentos processados, está mais sujeita a carregar excesso de açúcar.

“Na dúvida, frutas e cereais integrais são melhor opção já que, além da energia, contêm vitaminas, minerais e antioxidantes (importantes contra o cansaço após o exercício e contra o envelhecimento celular) que se perdem na industrialização”, diz Luglio.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Exercícios ao ar livre trazem mais resultados, dizem estudos


Um estudo realizado na Universidade de Glasgow com mais de 2 mil pessoas apontou que correr, andar de bicicleta ou caminhar em áreas verdes diminui consideravelmente os níveis de stress, tensão e depressão. 

De acordo com o Huffignton Post, apenas 5 minutos de exercícios junto à natureza ainda podem melhorar o humor e a autoestima. Conheça outros benefícios proporcionados pelos exercícios ao ar livre.

Aumento da atenção e foco

Uma pesquisa feita pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, apontou que crianças portadoras de déficit de atenção são capazes de se concentrar melhor após 20 minutos de caminhada no parque.

Motivação para exercitar-se

Um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, avaliou a frequência com que as pessoas praticavam exercícios. As que optavam por exercícios ao ar livre se mostraram mais propensas a repetir a atividade física dentro de um período.

Menor chance de obesidade

O ar fresco e a luz do sol inspiram a prática de exercícios. Um estudo publicado pelo Internacional Journal of the Obesity defende que crianças que passam mais tempo do lado de fora de suas casas tem menos chance 41% menos chances de serem obesas. Isso se deve à combinação de hábitos indoor: sofá, televisão, computador e vídeo-game.

Mais energia

Em 2011, um estudo da Universidade de Rochester, provou que 20 minutos gastos do lado de fora, ao ar livre pode ser mais revigorante que um xícara de café.

Rapidez na recuperação

Segundo uma pesquisa feita na Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, apontou que os pacientes que tem contato frequente com a luz do sol apresentam recuperação mais rápida e menos dor que os pacientes que não vão aos ambientes externos.

Bons níveis de vitamina D

Levar os exercícios para o lado de fora da academia é uma boa maneira de sintetizar a vitamina D. Um estudo feito na Universidade de Harvad mostrou que os adeptos aos exercícios rigorosos têm níveis de vitamina D mais adequados que as pessoas que não praticam essas modalidades.

Exercícios auxiliam em uma boa noite de sono


Uma pesquisa recente realizada pela Universidade Federal de São Paulo, registrou que praticar alguma atividade física pode aumentar em 37% o ciclo do sono daqueles que sofrem de insônia crônica. 

Isso porque o organismo acostumado com a prática diária de exercícios facilita o sono prolongado em fases mais profundas,o que possibilita um descanso maior e aumento da disposição para o dia seguinte. 

Segundo Rodrigo da Silva, profissional da Smart Fit Academia/Brasília, uma boa noite de sono melhora as funções cognitivas. "É preciso suar a camisa para ficar em paz com o travesseiro. O ideal é praticar exercícios moderados", afirma. Pessoas que se exercitam mais conseguem dormir melhor e ficam mais atentas durante o dia. Com a atividade física, o corpo libera endorfina, substância fundamental para dormir melhor. Dessa forma, a pessoa permanece durante mais tempo na etapa mais profunda do sono, recuperando o cansaço físico do corpo. 

O período de sono considerado necessário para garantir disposição e bem estar no dia seguinte é de 8 horas. Porém, para a maioria das pessoas as noites de sono duram bem menos. Quem dorme pouco, geralmente, é também mais agitado e pode apresentar sintomas de depressão. Além disso as noites mal dormidas podem trazer consequências como cansaço durante o dia, sonolência, irritabilidade, falta de atenção e até redução da memória. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pessoas ativas pela manhã são mais felizes


REVISTA GALILEU
Estudo pode explicar porque adultos mais velhos são mais satisfeitos.

Quando estamos na adolescência, costumamos ficar acordados até tarde, mesmo quando estamos em casa, vendo filmes, jogando videogames ou só jogando conversa fora na internet. E, na hora de levantar para ir à escola, faculdade ou ao trabalho de manhã, somos todos rabugentos.

Só que, enquanto envelhecemos, estes hábitos noturnos tendem a diminuir e acabamos nos tornando pessoas mais “matinais”, que tem mais energia neste período do dia. E essa mudança de hábito pode explicar porque adultos mais velhos são mais satisfeitos do que aqueles que estão na faixa dos 20 anos de idade, segundo um novo estudo.

De acordo com a pesquisa da Universidade de Toronto, uma análise dos hábitos de vários tipos de pessoas revelou que quem é mais ativo pela manhã é, normalmente, mais feliz. Para chegar a essas conclusões, foram estudados cerca de 700 adultos, divididos em dois grupos etários – os que tinham idades entre 17 a 38 anos e os que estavam na faixa dos 59 aos 79 anos.

Nos primeiros anos da idade adulta, apenas 7% das pessoas aproveita mais o período matinal, enquanto, a partir dos os 60 anos, essa estatística se inverte –só 7% dos idosos tem hábitos noturnos. Mas o que mais intrigou os cientistas é o fato de que pessoas ‘da manhã’ são, em grande parte dos casos, mais satisfeitas com a vida do que as noturnas.

Entre as explicações possíveis, os pesquisadores apontam o que eles chamam de “Jet lag social”, o que quer dizer que o relógio biológico das pessoas ‘da noite’ não acompanha suas necessidades do cotidiano, como levantar cedo para ir à escola ou ao trabalho – e isso faz com que elas fiquem rabugentas pela semana toda.

Se você é uma pessoa noturna, quer mudar seus hábitos e não sabe como, vale hackear seus hábitos de sono. Uma dica dos especialistas é deixar a cortina do quarto aberta durante a manhã e se expor bastante à luz do sol matinal. Essa luz altera seu relógio biológico, o fazendo entender que seu organismo deve estar mais ativo pela manhã. Você irá dormir mais cedo e acordará mais disposto.

Exercícios físicos na infância equilibram níveis de triglicérides e colesterol


Pesquisa diz que iniciar uma atividade física apenas na fase adulta não traz tantos resultados.
De acordo com um novo estudo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e publicado na Biblioteca Virtual da Fapesp, a prática de exercícios apenas na idade adulta não previne a dislipidemia, doença que provoca alteração dos níveis de gordura no sangue - triglicérides, além de LDL ("colesterol ruim") e HDL (o "colesterol bom") - e atinge cerca de 16% da população brasileira. A dislipidemia pode ser causada por diversos fatores, como uma alimentação rica em gordura, altos valores de IMC na infância e adolescência ou disfunções de ordem genética. 

Os pesquisadores entrevistaram 2.720 adultos a fim de saber se eles praticaram atividades físicas na infância (7 a 10 anos), adolescência (11 a 17 anos) e idade adulta, e se haviam recebido resultados de "colesterol alto", "baixo colesterol bom" ou "alto colesterol ruim" no último exame de sangue. Com base nas respostas, constatou-se que a falta de exercícios na infância e na adolescência foi associada a um maior número de quadros de dislipidemia na idade adulta. Além disso, os pesquisadores notaram que os adultos vítimas da doença que não praticaram atividades esportivas na infância, mas que iniciaram exercícios de intensidade leve após o diagnóstico, não apresentaram melhoras na doença. 

De acordo com os estudiosos, para que a atividade física tenha resultados expressivos no controle da dislipidemia, é necessário que um profissional de Educação Física prescreva uma série de exercícios de alto impacto, combinando atividades aeróbicas e musculação. Os autores destacam que, embora os exercícios físicos possam ajudar no controle dos lipídeos no sangue, o paciente não deixará de sofrer da doença e nem de tomar os medicamentos receitados. O estudo foi premiado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), no VII Prêmio ABC de Publicação Científica, como o melhor artigo original. 

Cinco dicas para baixar o nível de triglicérides do sangue
O endocrinologista Amélio Godoy Matos, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica que os triglicerídeos estão presentes em cerca de 90% da nossa alimentação, enquanto o colesterol pode ser encontrado em apenas 10% dos alimentos ingeridos. Confira cinco dicas que ajudam a controlar a taxa dessa gordura. 
Carboidratos
Os triglicerídeos são originados de duas maneiras: pela ingestão de alimentos ricos em gordura ou pela sintetização de carboidratos no fígado. Dessa forma, uma das primeiras recomendações médicas para baixar o nível de triglicérides é criando uma dieta balanceada com baixo teor de carboidratos. 
Exercícios
"Excesso de peso é a principal causa de aumento de triglicerídeos no sangue", explica Amélio Godoy. Por isso, aliar uma dieta equilibrada à prática de exercícios físicos é a melhor maneira de combater o alto nível de triglicérides. 
Álcool
"Bebidas alcoólicas são altamente calóricas, estimulando a produção de triglicerídeos e por isso, devem ser evitadas?, aconselha o profissional. 
Açúcar
A absorção do açúcar em excesso estimula a produção de triglicerídeos pelo fígado. Além disso, há um depósito dessa gordura no pâncreas que atrapalha o funcionamento das células de insulina, fazendo com que a taxa de glicose no sangue também aumente. 
Tabagismo
O tabagismo aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes, sendo um hábito prejudicial que potencializa os prejuízos causados pela alta taxa de triglicerídeos no sangue. Assim como o açúcar, ele causa resistência de insulina devido ao acúmulo de gordura no abdômen. 

Atividade física ajuda a retardar o surgimento de varizes e vasinhos


BEM ESTAR 
Especialistas deram dicas de exercícios para fazer no dia a dia. É importante se movimentar e não ficar na mesma posição por muito tempo.

O principal fator determinante para o surgimento desse problema é a pré-disposição genética. Em algum momento da vida, eles podem ou até devem aparecer, mas a boa notícia é que esse surgimento pode ser retardado com bons hábitos de vida. Os vasinhos são capilares da pele que se dilatam inexplicavelmente, de cor avermelhada ou arroxeada, que podem aparecer em diferentes locais do corpo, como rosto, colo, seios, abdômen, costas, pernas e pés. Já as varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas, de cor roxo-azulada ou esverdeada, que surgem ao longo das pernas e dos pés e podem causar dor e inchaço.

Vasinhos podem ou não estar relacionados com as varizes. Quando isso acontece, são as veias que os alimentam. Um indício de que isso pode estar ocorrendo é quando a pessoa seca o vasinho, mas sempre aparecem outros na mesma região. Existem algumas técnicas que evidenciam essa possível relação. Pode-se usar a descompressão da região (o médico aperta e solta a pele), visualização direta e aparelhos que enxergam essas veias. Os vasinhos não causam nenhum dano à saúde, a não ser estético. Já as varizes, quando progridem muito, podem provocar úlceras na perna (atrofia a pele da perna), feridas enormes e provocar trombose.

Ficar muito tempo em pé ou muito tempo sentado pode acelerar o aparecimento de varizes e vasinhos porque uma maior quantidade de sangue desce para as pernas e as veias trabalham contra a força da gravidade. Esse esforço faz com que a parede das veias se dilate, fiquem “frouxas” e acumulem sangue.

Uma musculatura forte e que está em constante movimento de contração ajuda no retorno venoso, por isso é importante fazer atividade física e não ficar na mesma posição por muito tempo. No caso das varizes, o uso de anticoncepcionais também pode ser um fator determinante.

Vasinhos e varizes são mais comuns em mulheres: aproximadamente 15% delas têm ou vão ter ao longo da vida em algum grau. Mas também acometem homens. Estudos mostram que para cada 4 mulheres com o problema, há um homem.

Como eliminar os vasinhos

A injeção de produtos que irritam os vasos (glicose, espumas, etc.) faz os vasinhos secarem, mas pode ser usado também um laser que promove uma irritação térmica (cauteriza). O tratamento é feito em sessões.

Antigamente os pacientes faziam de 10 a 20 sessões. Hoje, com o auxílio de novos sedativos de pouco efeito colateral, a pessoa consegue terminar o tratamento em até três sessões. A única restrição é não tomar sol por 30 dias por causa dos hematomas que as aplicações provocam.

Como eliminar as varizes

Depende do tamanho. Pode-se usar a cauterização com cateter de radiofreqüência, laser ou a cirurgia de retirada da veia. As veias que mais causam problemas são as safenas (temos duas em cada perna), mas as varizes podem ocorrer em outras veias superficiais.

Entenda a circulação

O sangue desce pelas artérias e sobe pelas veias. Quando estamos deitados, esse trabalho é feito sem nenhum esforço. Quando estamos sentados ou em pé parados, o sangue sobe com mais dificuldade porque está trabalhando contra a gravidade. Quando estamos em movimento, contraindo os músculos da perna, a contração ajuda a empurrar o sangue para cima de volta. Atividade física ajuda no bombeamento sanguíneo de todo o nosso corpo.

A panturrilha é o coração da perna. É preciso mobilizar, fortalecer e alongar os músculos dessa região para ajudar o retorno venoso. A contração do músculo posterior da panturrilha ajuda a empurrar o sangue pra cima sem forçar muito as veias que fazem o trabalho de devolver o sangue ao coração.

Os exercícios são ótimos para retardar o aparecimento de vasinhos e varizes para quem tem pré-disposição a esse problema. Servem para pessoas que trabalham muito tempo sentadas, em pé ou dona de casa que passa muito tempo em pé passando roupa ou lavando louça.

Exercícios

Para quem está sentado e não pode levantar, a dica é ficar na ponta dos pés e abaixar o calcanhar por cinco vezes. Na mesma posição, a pessoa pode alongar o músculo com a ponta do pé para cima por 10 segundos. Tirar o pé do chão e fazer movimentos circulares de tornozelo também pode ajudar. O ideal é fazer esses movimentos a cada duas horas, pelo menos.

Para quem fica muito tempo em pé ou pode levantar durante as atividades do dia, o indicado é marchar na ponta dos pés (10 vezes cada perna) e subir e descer na ponta dos pés. Levantar para ir até o café, subir e descer escadas, caminhar um pouco também ajuda.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Tecnologia no esporte.


Vários segmentos do nosso cotidiano e seu crescimento trouxe grandes benefícios à vida do ser humano. Como, por exemplo, na área esportiva a tecnologia tem se mostrada uma verdadeira aliada ao meio. As novidades tecnológicas ajudam os atletas a superarem limites e acabam dando uma forcinha para o juiz, quando o olho humano acaba falhando, as máquinas podem contribuir para dar o resultado mais justo.
tecnologia do esporte

Na natação os maiôs ajudaram a superar recordes, as câmeras acabam expondo cada minucioso detalhe, com isso provando que a tecnologia também é uma revolução nos esportes. Apesar de que os supermaiôs já foram proibidos a partir deste ano, mas isso não significa que na natação a tecnologia não esteja mais presente, novos recursos já estão em experimento. Tanto é que agora estão analisando o desempenho nos atletas através de novos blocos de partidas. Que tem como beneficio dar vantagem na hora da largada.
Ainda no mundo das piscinas, no nado sincronizado a tecnologia no esporte se faz presente através de recurso de áudio. Para ouvir a música é utilizado um som sub-aquático com ótima qualidade acústica, como também clip de nariz para não incomodar os esportistas.


Na esgrima, por exemplo, os esportistas apresentam praticamente dois adversários. Além do oponente, existem cabos eletrônicos que imitem os movimentos durante as provas. Em Curitiba, atualmente está sendo testado um sistema sem fios na qual prometem acusar os golpes praticados e dando mais liberdade aos esgrimistas.
Esgrima

Nos esportes de luta, os atletas aprimoraram a velocidade dos golpes, mas o olho humano continua sendo o mesmo e com isso o resultado muita das vezes sendo questionado. Por isso, no TaekWon-Do estão testando um colete eletrônico que sinaliza os golpes, validando assim a pontuação.
tecnologia no esporte
O judô é outra categoria de esporte de luta que pretende utilizar a tecnologia para definir os seus resultados. Hoje, são três árbitros que ficam posicionados no tatame analisando os golpes. A nova proposta é deixar um árbitro e os outros dois assistindo a luta por monitores de TV.
Enfim, é notório que a tecnologia é de grande valia para ajudar os atletas a superarem seus limites e o uso de máquinas acaba restringindo as margens de erros, apesar de que mesmo com todo seu avanço ainda existem possibilidades de falhas.

Diabetes entre homens tem tendência de alta

FOLHA DE S. PAULO


O percentual de homens com 18 anos ou mais diagnosticados com diabetes subiu de 4,4% em 2006 para 5,2% no ano passado, indica estudo apresentado pelo Ministério da Saúde. 

Esse histórico, aliado a outras pesquisas já feitas, levou o ministério a dizer que existe uma tendência de alta da doença entre os homens, explicada pela pasta como a união entre o crescimento do diagnóstico e de fatores de risco, como obesidade e envelhecimento da população.

Já entre a população como um todo (5,6%) e as mulheres (6%), a tendência é de estabilidade, segundo Deborah Malta, coordenadora de vigilância de doenças e agravos não transmissíveis do ministério.

Os dados foram retirados do Vigitel 2011, inquérito telefônico feito com 54.144 adultos com 18 anos ou mais, nas 27 capitais. A pesquisa, anual, questiona sobre hábitos de vida e fatores de risco.

A presença do diabetes aumenta com o avanço da idade. Enquanto apenas 0,6% dos jovens de 18 a 24 anos informaram ter tido diagnóstico da doença, esse percentual sobe para 21,6% entre os adultos com 65 anos ou mais.

Também está relacionada à escolaridade, porque tende a cair entre pessoas mais instruídas. "A educação tem peso importante nas ações de saúde. O índice é duas vezes maior se comparadas as pessoas com menos de oito anos de escolaridade e as com 12 anos ou mais de estudos", afirmou o ministro da saúde Alexandre Padilha.

Essa relação com o estudo, segundo Malta, deve estar ligada à presença de hábitos de vida mais saudáveis na população mais escolarizada.

O programa de popularização de academias de ginástica, entre outras medidas adotadas recentemente pelo governo, foi citado como armas para reverter a tendência de alta do diabetes.

INTERNAÇÕES

O custo das internações por diabetes na rede pública chegou a R$ 87,9 milhões, informou o ministério. Em 2008, estava na faixa dos R$ 65 milhões. Uma única internação custa, em média, R$ 603 e dura seis dias.

Segundo o ministro Padilha, é possível notar uma redução no número das internações em 2011, se comparado ao ano anterior: de 148, 4 mil para 145,8 mil --segundo dado ainda preliminar de 2011.

Ele avalia que essa variação está relacionada à oferta gratuita de medicamentos contra odiabetes, iniciada no ano passado.

Malta diz que é preciso avaliar os dados dos próximos anos para verificar se essa é uma tendência que se mantém. "Precisamos de mais tempo para avaliar. Mas, ao mesmo tempo que teve um aumento do diagnóstico de homens, teve um recuo nas internações, é um movimento contrário. A gente esperaria até um aumento."

Em 2010, 54,5 mil pessoas morreram pelo diabetes. A meta do governo, para os próximos dez anos, é reduzir em 2% ao ano a mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis, onde está inserido o diabetes.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Conheça as modalidades que estão na fila para virar esporte olímpico


Para chegar lá, as respectivas federações internacionais devem ser signatárias da Agência Mundial Antidoping e preencher 33 requisitos que comprovem tradição e popularidade. 

A briga por um lugar no pódio se inicia muito antes de os Jogos começarem. Muito mesmo: com as listas para 2012 e 2016 já definidas, há 8 candidatos para uma única vaga nas longínquas Olimpíadas de 2020, ainda sem sede. A decisão sai em 7 de setembro de 2013 — data em que também será anunciada a cidade-sede entre as candidatas Baku, Doha, Istambul, Madri e Tóquio. 

Ratificados em 2004 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), os critérios serão atualizados em breve, mas, até o fechamento desta edição, os esportes-candidatos deveriam ser praticados em pelo menos 75 países em 4 continentes, no caso de modalidades masculinas, e em 40 países em 3 continentes no caso das femininas. 

Como a lista atual chegou ao limite de 28 esportes, para que um entre, outro tem de sair. Há algumas mutretas no regulamento: sob o guarda-sol dos esportes aquáticos, por exemplo, que ocupam uma vaga, há provas de natação, mergulho e polo. 

DE OLHO NAS MEDALHAS | Na rua, na água, na quadra, na pista de cimento.

1.BEISEBOL 
COMO FUNCIONA: Uma bola para arremessar, um taco para rebater e 4 bases para percorrer enquanto a bola está no ar. Com 9 atletas, as equipes se revezam entre ataque (rebatedor) e defesa (arremessador). Quem ataca marca ponto ao completar uma volta nas 4 bases. São 9 rodadas (innings), compostas de um ataque e uma defesa por equipe. 
DURAÇÃO: 2 horas e 40 minutos em média por jogo. 
JÁ PARTICIPOU? Sim, de 1992 a 2008, só no masculino. Está fora em 2012 e 2016. 

2.SOFTBOL 
COMO FUNCIONA: Tem a mesma lógica do beisebol, com quase tudo em menor escala — exceto a bola, um pouco maior, mas mais leve. O campo é menor, são 7 rodadas, e a equipe se mantém em 9 jogadores. O arremesso é feito por baixo, e não por cima do ombro. No Brasil, é praticado oficialmente por mulheres. 
DURAÇÃO: 1h e 30 minutos em média por partida. 
JÁ PARTICIPOU? Sim, de 1996 a 2008. É o único praticado só por mulheres nos Jogos. Está de fora em 2012 e 2016. 

3.SQUASH 
COMO FUNCIONA: Com raquetes e uma bolinha de borracha maciça, é jogado em quadra de 62 metros quadrados com os adversários lado a lado. Os atletas podem usar as 4 paredes para manter a bola em jogo, tocando obrigatoriamente uma vez na parede e no máximo uma vez no chão. 
DURAÇÃO: Uma partida profissional pode durar até duas horas. 
JÁ PARTICIPOU? Não, mas já disputou vaga para os jogos de 2012 e 2016. 

4.CARATÊ 
COMO FUNCIONA: São permitidos golpes com as mãos (protegidas por luvas), pernas e pés. O carateca pontua atingindo o abdômen, peito e até o rosto. Não vale chute abaixo do quadril, e os golpes não visam ao nocaute – embora aconteça. Ganha quem fizer mais pontos ou o primeiro a conquistar 8 à frente do adversário. 
DURAÇÃO: A luta dura 3 minutos, e o cronômetro para a cada ponto ou falta. 
JÁ PARTICIPOU? Não. Disputou vaga para 2016 e foi um dos mais votados. 

5.ROLLER SPORTS 
COMO FUNCIONA: Dentre as modalidades sobre rodinhas (como patins e skate), a com mais chance é a patinação de velocidade. As provas são parecidas com as de atletismo, sendo a mais curta de 300 metros. A pista pode ser de cimento ou asfalto (na rua) ou de madeira (indoor). Se entrar, pode abrir caminho para hóquei inline e patinação artística. 
DURAÇÃO: Variada. 
JÁ PARTICIPOU? Não (não confunda com os já olímpicos patinação no gelo e hóquei na grama e no gelo). 

6.ESCALADA 
COMO FUNCIONA: Na modalidade de dificuldade com corda, os escaladores cumprem a prova um de cada vez, para chegar ao topo de paredes com 30 metros por vias preestabelecidas. Na de velocidade, os atletas competem lado a lado em vias iguais. A terceira, boulder, é feita em blocos de 6 a 8 metros. Sem cordas, colchões amortecem quedas. 
DURAÇÃO: As provas de dificuldade com corda levam, em média, 4 minutos. As de boulder, 2 minutos. 
JÁ PARTICIPOU? Não. 

7. WUSHU (KUNG FU) 
COMO FUNCIONA: Tem kung fu para ver e para lutar. No taolu, os atletas executam movimentos preestabelecidos, com chutes e saltos. Há posturas básicas, como o cavalo e o arqueiro. Na luta, a sanda, os atletas usam protetores na cabeça, tórax e genitais e luvas. Valem chutes da panturrilha à cabeça. 
DURAÇÃO: Uma luta tem 3 rounds de 2 minutos. A cada queda, para o cronômetro. 
JÁ PARTICIPOU? Não, mas houve um torneio paralelo aos Jogos de 2008, na China. 

8. WAKEBOARD 
COMO FUNCIONA: Com botas presas a uma prancha, os atletas precisam impressionar os juízes com manobras aéreas. O julgamento é subjetivo, mas contam aspectos como altura dos saltos e variedade de execuções. A prancha usa a marola provocada pela lancha que a puxa para realizar as manobras. No cable park, mais moderno, o atleta é puxado por um cabo, e há rampas fixas na água. 
DURAÇÃO: A apresentação tem, em média, dois minutos. 
JÁ PARTICIPOU? Não.


QUEM JÁ ESTÁ LÁ | Beisebol e softbol saem em 2012, golfe e rúgbi entram em 2016.

RÚGBI 7
O rúgbi com 7 jogadores estreia nos Jogos. Com times de 15, o esporte esteve em 1900, 1908, 1920 e 1924. Uma espécie de “futebol com as mãos”, no rúgbi o objetivo é levar a bola para além da linha de gol do adversário. 

GOLFE 
O objetivo é avançar, com o menor número de tacadas, uma pequena e dura bola, passando por 18 buracos, chamados de seções. Será sua terceira participação — antes, foi em 1900 e 1904.

Prática de exercícios físicos desde a infância controla níveis de gordura no sangue


Prática de exercícios físicos desde a infância controla níveis de gordura no sangue

CRESCER

Pesquisa realizada pela UNESP com 2.720 adultos constatou que praticar exercícios físicos desde criança reduz em 66% o risco de desenvolver dislipidemia

O seu filho faz alguma atividade física? Saiba, então, que os benefícios da prática esportiva serão estendidos até a vida adulta. É o que constatou uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) realizada com 2.720 adultos, em oito cidades do estado. Uma das principais conclusões do estudo é que a prática de exercícios físicos apenas na idade adulta não previne a dislipidemia, doença que provoca alteração dos níveis de gordura no sangue – e atinge 16% da população brasileira. 

Os entrevistados foram questionados sobre a prática de atividades físicas na infância (7 a 10 anos), adolescência (11 a 17 anos) e idade adulta, e se haviam recebido o resultado de "colesterol alto", "baixo colesterol bom" ou "alto colesterol ruim" no último exame de sangue. Com base nas respostas, constatou-se que as pessoas que praticam esporte desde a infância têm 66% menos chance desenvolver algum quadro de dislipidemia na idade adulta. Além disso, observou-se ainda que começar a se exercitar após o diagnóstico não determina melhora da doença, se o paciente não tem um histórico de práticas esportivas.

Mas por que é importante criar o hábito desde cedo? “Durante os exercícios, o organismo queima a gordura extra que ficaria acumulada na corrente sanguínea”, explica o professor Rômulo Araújo Fernandes, do Departamento de Educação Física da UNESP em Presidente Prudente, que conduziu a pesquisa. “Assim, estimula o ganho de massa muscular e, por consequência, previne a obesidade no futuro”, conclui.

Atividade x exercício
Antes, porém, de matricular o seu filho em diversos cursos esportivos, saiba que existe uma diferença entre exercício e atividade física. “Até os 12 anos de idade, o importante é brincar e se familiarizar com diversas práticas, da cama elástica ao handebol”, afirma Luiz Luiz Henrique Rodrigues, professor e coordenador da educação física e atividades complentares da Escola Castanheiras (SP). 

Oferecer os mais variados tipos de atividades físicas na infância, mas sem enfatizar a competição e com regras adaptadas aos pequenos, é a melhor maneira de a criança associar a prática a coisas boas. Só depois dessa idade é que a performance deve ser levada a sério e vai se transformar em exercício. “O movimento tem de ser uma fonte de prazer”, afirma Cláudio Fernandes, coordenador de educação física da escola Stance Dual em São Paulo. “Só assim há chances da criança, quando adulta, trocar o sofá para jogar bola com os amigos, por exemplo.”

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Morte súbita de atletas profissionais indica problemas congênitos do coração CLEIDE TANABE, JORNALISMO PORTAL EF

morte-subita-atletas-profissionais-problemas-congenitos-coracaomorte súbita é a morte que ocorre repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violênciaQuando ocorre antes dos 35 anos é sinal de que atleta já tenha uma doença congênita 
 
Segundo o cardiologista Dr. Mário Malamo, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a morte súbita em atletas pode acontecer até duas horas depois da realização da atividade física. O médico explica que amorte súbita antes dos 35 anos significa que o atleta provavelmente apresenta uma patologia congênita, ou seja, doenças adquiridas antes do nascimento ou no primeiro mês de vida. Após esta idade já seria uma patologia adquirida.

“Sem dúvida estas disfunções podem ser identificadas através da realização periódica de exames de ecocardiograma e teste ergométrico”, observa Málamo, “porém, algumas vezes o exame pode vir alterado ou indicar um falso negativo”.

Segundo estatísticas oficiais, 30 atletas profissionais menores de 35 anos morrem anualmente devido a problemas no coração. Na população em geral, essa média é de 1 para 100.000 habitantes.

Pesquisa divulgada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) revelou ainda que cerca de 10% dasmortes súbitas em atletas com menos de 35 anos ocorreu em função de um infarto no miocárdio.

Vítimas de morte súbita

O esporte está em alerta: nas últimas semanas, uma série de incidentes envolvendo atletas que sofreram paradas cardíacas no meio do jogo acabaram em tragédia, ou quase, em diferentes modalidades esportivas.

O primeiro dessa série aconteceu em 17 de março, na Inglaterra: Fabrice Muamba, jogador de futebol do Bolton, sofreu mal súbito em campo, mas felizmente foi apenas um susto e o jogador hoje se recupera bem.

Na semana seguinte, em 25 de março, foi a vez do jogador italiano de vôlei Vigor Bovolenta. Durante um jogo do Campeonato Nacional, o jogador se queixou de dores no peito e desmaiou em quadra, mas acabou morrendo a caminho do hospital, aos 37 anos.

Três semanas depois, outro italiano, desta vez do futebol. Em 14 de abril, Piermario Morosini sofreu uma parada cardíaca aos 31min do segundo tempo. Ele recebeu uma massagemcardíaca ainda no estádio e foi, em seguida, transferido para o hospital, mas veio a falecer assim que chegou à unidade. Tinha somente 25 anos.

Naquela mesma tarde, na Venezuela, a jogadora de vôlei Verónica Gómez sofreu parada respiratória e também não resistiu.

No caso de Bolton, há informação de que o clube só teria solicitado esses exames na época da sua contratação, há 3 anos.

Já no caso do italiano Morosini, chegou-se a atribuir a tragédia à demora no socorro prestado pela ambulância, que teve dificuldade para chegar ao campo porque a entrada estava sendo obstruída por um carro, mas os médicos explicaram que mesmo que a ambulância tivesse chegado antes, não teria evitado a morte do jogador, que chegou a receber, no gramado, massagem cardíacacom desfibrilador. Em vão.

Aliás, o desfibrilador externo automático, ou DEA, é item obrigatório nos estádios, assim como a presença de uma ambulância.